Sunday, June 10, 2007

Portugal's National Day

In this year, the official celebrations of the June 10th - Portugal's national day - took place in the city of Setúbal.
Since the last year the programme includes a military ceremony and, in this year, a exhibition of several weapon systems and equipements of the portuguese Armed Forces. In the ceremony - transmited by the public broadcasting television - were present more than 1.200 troops and 100 vehicles (for example, M60 tanks and M113 armoured personnel carriers or the wheeled vehicles Chaimite). During it, EH-101 Merlin helicopters, as well as F-16 and Alpha-Jet fighters flew over the troops. In the port of the city, the President of the Republic inspected the naval fleet, which included the frigate NRP Vasco da Gama and the tall ship NRP Sagres.
Although I didn't had the opportunity of make a report, I hope this photographs (from the Presidency of the Republic - www.presidencia.pt) are interesting for the readers.

The President of the Republic, Cavaco Silva, makes his speech to the troops (Photo: Presidency of the Republic - www.presidencia.pt).

The President of the Republic, Cavaco Silva, during the military parade (Photo: Presidency of the Republic - www.presidencia.pt).

The frigate NRP Vasco da Gama in Setúbal (Photo: Presidency of the Republic - www.presidencia.pt).

M109 A5 howitzers pass in front of the tribune (Photo: Presidency of the Republic - www.presidencia.pt).

This year, the military parade included troops with their combat equipment; it was the case of the Comandos, an assault troops unit, also known as the "red berets" (Photo: Presidency of the Republic - www.presidencia.pt).

For the portuguese readers, I post the speech of the President of the Republic to the armed forces that, this year, focused the peacekeeping missions and the new structure of the armed forces that'll allow a better interoperability between the three branches.
Celebramos hoje, 10 de Junho, o muito que nos distingue como Nação. (...) Ao rever-se, orgulhoso na sua História, Portugal também se revê nas suas Forças Armadas. (...) A associação das Forças Armadas às comemorações do Dia de Portugal sublinha o carácter eminentemente nacional da Instituição Militar, cujo percurso histórico se confunde com o da Nação. (...)
Em apenas 30 anos, as Forças Armadas Portuguesas reduziram o seu efectivo de mais de 300 milhares de homens para pouco mais de 40 mil elementos. Adaptaram a sua doutrina, evoluindo para uma força de projecção e de reacção rápida, incorporaram o serviço militar feminino e abandonaram o serviço militar obrigatório. Nos últimos 15 anos, internacionalizaram-se, projectando cerca de 24 mil militares para o exterior.
As Forças Armadas levaram a cabo uma das reformas mais profundas no âmbito da Administração Central do Estado, mostrando ser uma organização viva, flexível e dinâmica. (...) O reforço da acção conjunta é um objectivo que deve ser alcançado em futuro próximo. (...) Importa definir e concretizar o reforço de competências do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, criar um Comando Operacional Conjunto e promover as reformas relativas ao ensino superior militar e aos serviços de saúde. (...) Qualquer processo de transformação implica investimento. A execução das Leis de Programação Militar e de Programação de Infra-estruturas constituem, por isso, peças chave da modernização e operacionalidade do Sistema de Forças Nacional. São investimentos avultados mas necessários, que podem e devem ser rentabilizados, alargando o seu emprego a outras missões de interesse público, para além das de natureza estritamente militar, evitando a duplicação de meios e promovendo o aproveitamento de recursos humanos altamente qualificados. (...)

É assim no Kosovo, em defesa da segurança e da estabilidade na Europa; é assim no Afeganistão, combatendo os flagelos do terrorismo e do narcotráfico; é assim no Líbano, para restabelecer as condições de vida de uma população martirizada pela guerra. É assim em tantos outros locais, onde militares portugueses contribuem para a salvaguarda da paz e da segurança internacional, promovendo os valores da liberdade, da democracia e do respeito pelos direitos humanos. (...)

Pedro Monteiro

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